«sem palavras nem coisas», de 1974, é um exemplo ímpar do ofício de António Franco Alexandre. Poema improvavelmente maturo, assume-se como exercício ficcional e privilegiado território plástico, sonoro. Na afinidade procurada entre voz e contrabaixo, João Madeira e Constança Carvalho Homem apresentam os frutos de uma residência guiada por três grandes questões: como tornar audível o sentido sem desvirtuar uma estratégia inerente de camuflagem? que alusões musicais poderão estar presentes, espessar a vocação performativa do poema? que compromisso entre plano e entropia, improvisação e partitura?
de João Madeira e Constança Carvalho Homem
a partir de António Franco Alexandre
Sistema de audição assistida no O'culto da Ajuda
A partir de Janeiro de 2018, toda a programação do O'culto da Ajuda beneficiará do sistema de audição assistida (assistive listening), para o público com necessidades auditivas especiais.